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Atiradores cogitaram despir alunas antes de executá-las em pátio


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Apontado pela Polícia Civil como um dos mentores intelectuais do massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano (SP), o jovem apreendido pelas autoridades na segunda-feira (18) afirmou, em mensagens de texto enviadas a uma pessoa não identificada, que a ideia do massacre era chocar o mundo, nos moldes do Estado Islâmico.

“Cada câmera [da escola] seria importante porque os assassinatos iriam acontecer na frente delas”, escreveu, acrescentando a ideia de despir alunas no meio do pátio e depois executá-las, talvez estuprando-as antes.

O interlocutor, então, sugeriu que o ataque fosse implementado em uma escola particular pela possibilidade de maior repercussão, “pois só tem filho de rico”. O jovem rechaçou a ideia ao mencionar que entrar em uma escola particular seria mais difícil.

A troca de mensagens consta na decisão da juíza Érica Marcelina Cruz, da 1ª Vara Criminal de Suzano, responsável pela autorização à detenção do jovem.

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